domingo, 18 de outubro de 2009

Voltando a era do romantismo...

Diante da vida que nos cerca
Das palavras que nos escutam
E do ar que nos respira
Tento enteder de que é feito o amor.
Daonde brotou tão fina flor
Que por motivo ínfimo vira espinho
E arranha tudo ao seu redor.

Penso nas flores
Sinto o cheiro do sol
Me aqueço com meus pensamentos
E ainda assim não sinto o amor que há tempos idealizam
Amor a vida? Não é esse o amor que declaram.
Ainda não é isso.

Subo ruas
E ando em árvores
buscando algo para amar mais que tudo
Algo que eu queira me doar, me ser e me viver

E então eu achei no fundo da vida
uma estrela que brilhava mais que todas
Que brilhava mais que tudo
Que era mais bela que o mundo.
E eu passei a amá-la, beijá-la
Passei a viver por ela e dela
Passei a ter por ela o que nunca tive nem mesmo por mim.

Vivi o amor.
Conheci o ódio.
Encontrei a vida.

De tão bom,
o amor se fez mau.
De tão mágico,
se fez real.
De tão amor,
virou ódio.


...para certificarme de que o amor nada vale.