quarta-feira, 29 de julho de 2009

O conto do canto da vida.


Em um dia comum, pessoas comuns faziam coisas comuns, enquanto uma menina triste no canto chorava.
Um senhor se aproximou da menina e perguntou por que tamanho sofrimento em um dia tão normal.
Com os olhos cheios de lágrimas, o coração apertado e a alma quase morta a menina soluçou em um ar de desespero:
- Eu sabia o que ocorreria, mas mesmo assim eu quis arriscar. Não aguentava mais essa vida normal... Decidi abandonar tudo e descobrir o que é o céu. Fui do céu direto para o inferno; só daí descobri que o normal, que o de sempre era o que eu mais queria, era só o que eu queria.
Conheci lugares sujos, pessoas estranhas. Experimentei do doce sabor do dançar até o amargo sabor da nicotina. Mas nada disso me faz sofrer mais que a lembrança do verdadeiro amor. O amor que um dia eu tive por mim. O amor que eu troquei por um sentimento que me libertava diretamente para o presídio de minh'alma. Eu só queria saber o que era ser feliz, mas nunca parei para saber se o que eu tinha e vivia era feliz, nunca me preocupei em me fazer feliz... Nunca busquei a felicidade em mim e hoje estou aqui: afogada na fossa que eu mesma construí.

2 comentários:

Effe disse...

Algumas pessoas nascem pra serem felizes, já outras nascem para fazer os outros felizes. E com tudo isso nasce uma conexão de interdepencia entre as duas pessoas. Durante um certo tempo até funciona muito bem, mas depois que o "paciente" pode auto-sustentar-se ele "mete o pé"... infalível!

Ps: Saudade das conversas até às 3h da manhã! srsrsrs bjão!

Anônimo disse...

Você escreve muito bem, biazita
Eu já devo ter dito isso pra você algum dia...
Mas não custa nada dizer de novo